Em Portugal, quando morre uma
criatura ligada ao fado (Amália) ou ao futebol (Eusébio), o País
pára. Juntam-se as(os) habituais carpideiras(os) nas televisões, rádios e
jornais a endeusarem o(a) falecido(a), 24 horas por dia, durante 7 dias e 7
noites. E o Povo Burro parece gostar da Coisa, tanto assim que os ditos órgãos
de informação, impulsionados por estranhas sondagens, insistem, até ao limite,
em massacrar a paciência de quem tem pouca. Desta vez o endeusado é o político Mário Soares. São
carradas de comentadoras(es) em fila, à espera da sua vez de vomitar frases
laudatórias que correspondem em muitos casos ao contrário daquilo que pensam e
daquilo que disseram durante décadas. Os
queixumes do Passos Coelho quase me fizeram chorar de riso. E as lágrimas de
crocodilo do Cavaco Silva e do Ramalho Eanes provocaram-me tantas cócegas nos
neurónios que ainda agora estou a gargalhar. A hipocrisia não tem limites,
todos querem ficar bem na fotografia da falsidade. Mário Soares foi de facto uma grande figura política do século
vinte. Ficará na histórica pela sua luta, bem sucedida, durante o período de
1975 a 1985. Depois dessa fase áurea foi o folclore político à volta de
sucessivas eleições, foram as dezenas de faustosas e inúteis viagens em aviões
a abarrotar de oportunistas que deram um mau exemplo a todos os autarcas e
funcionários púbicos, os quais não
tardaram a copiar tão agradável vício à custa do erário público. Sob os mais
variados pretextos ilegítimos, milhares viajaram de borla pelo mundo, e alguns
ainda continuam a viajar às escondidas! Será para esquecer a sua derradeira
luta, injusta, orientada contra os poucos honrados e heróicos magistrados
que, pela primeira vez, estão determinados a pegar na cabeça do perigoso e
complexo Polvo, o mesmo que, apesar das abundantes ajudas internacionais, nos
conduziu ao perigoso estado financeiro em que o País se encontra.
Soares era, apesar dos seus erros e excessos, um homem estruturalmente sério, seria incapaz de, ilicitamente, meter dinheiro público ao bolso como outros fizeram.
ResponderEliminarEntão Senhor General Eanes veio às cerimónias do seu inimigo Soares? Vim, Senhor Professor Cavaco, apenas com a intenção de exigir idênticas cerimónias para mim... E o Senhor Professor veio porquê?» «Vim fazer este frete pelas mesmas razões do Senhor General»...
ResponderEliminar«Mário Soares foi uma das maiores figuras históricas de todos os tempos e lugares!». Mas Senhor Manuel Alegre, então você lixou o homem quando ele se candidatou na última vez à presidência e agora, depois de morto, vem engraxar-lhe as botas?!». «É que, quando eu partir, desejo que o meu PS me garanta um lugar ao lado do túmulo de Luís de Camões, quero que, através dos séculos, o Povo saiba quem foi o melhor poeta dos séculos Vinte e Vinte e Um!»
ResponderEliminarA família em nada ajudou, defendeu publicamente a mesma ideia absurda que defendeu Mário Soares. O sobrinho deste, Alfredo Barroso, queria mesmo que António Costa pusesse o Partido Socialista em defesa do Sócrates e contra os magistrados que conduzem a perseguição legal à máfia instalada. E vendo que Costa tem inteligência suficiente para não entrar no buraco negro para onde estava a ser empurrado, o Alfredo Barroso demitiu-se do PS (do qual era um dos fundadores) invocando um outro pretexto sem significado !!! Estávamos (e anda estamos?) perante uma máfia poderosa. Todos os líderes da extrema esquerda, certamente a pedido do Sócrates, defenderam este perante as televisões e posicionaram-se contra a Justiça!!!! Carlos Carvalhas, um visconde do PCP ! Francisco Louçã, um Deus do Bloco de Esquerda! E até Garcia Pereira, o amado chefe do MRPP !!! Compreendi que esta democracia de merda está completamente podre! A DEMOCRACIA É A MÁFIA!
ResponderEliminarVejam a vergonha com que o Alfredo Barroso saiu do PS!
ResponderEliminarhttp://www.cmjornal.pt/portugal/imprimir/fundador_do_ps_sai_envergonhado
Mas olha que o Manuel Alegre foi um grande pulha para o falecido
ResponderEliminarhttp://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/joao-quadros/detalhe/ranking-de-enterros?ref=HP_Destaqueopiniao4
ResponderEliminarabram o link e
VEJAM A OPINIÃO DESTE BURRO IDIOTA. CLARO QUE SE FOI MUITO POVO AO FUNERAL DO EUSÉBIO (uma figura desprezível sob o ponto de vista do interesse nacional) E SE FOI POUCO POVO AO FUNERAL DE MÁRIO SOARES (uma figura pública de grande relevância a nível nacional e europeu) TAL SIGNIFICA QUE O ZÉ POVÃO NÃO GOSTAVA DO SOARES. QUAL A RAZÃO? A PRINCIPAL RAZÃO CONSISTE NO APOIO IRRACIONAL AOS CORRUPTOS INSTALADOS NO TOPO DO ESTADO E O ATAQUE NÃO MENOS IRRACIONAL AOS POUCOS MAGISTRADOS SÉRIOS E CORAJOSOS QUE, CUMPRINDO O SEU DEVER, INVESTIGAM E PERSEGUEM A MÁFIA. Se a democracia é a corrupção generalizada no topo do Estado, PUTA QUE PARIU TAL DEMOCRACIA!