Depois de tanta
aldrabice, depois de este governo de impreparados (exceptuando 3 ou 4 indivíduos) se
ter divertido a colocar uns cidadãos contra os outros, depois de esses militantes partidários terem aplicado ou tentado aplicar desonestamente medidas persecutórias injustas a classes profissionais específicas, eu seria incapaz de
votar em tal Coligação. Mas, a bem da verdade, direi que apreciei o facto de o Sr. Passos ter, no passado Verão, voltado à sua casinha alugada em Mantarrota acompanhado como sempre da esposa, ela desta vez em situação desgraçada. O Passos não se vestiu de vistosos e falsos plásticos nem
ensaiou o odioso culto da personalidade que o antecessor treinava quando caiu do pedestal de barro podre. E tenho até a convicção de não
ter sequer metido um tostão ilícito ao bolso durante a sua governação às ordens dos funcionários estrangeiros da Troika. Agora, a poucos minutos de as televisões informarem quem venceu as eleições, confesso que não ficaria satisfeito se fosse a Coligação a premiada, como indiciaram largamente todas as sondagens nos últimos tempos.
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