Já lá vão
seis anos desde que Dias Loureiro foi constituído arguido no âmbito do caso
BPN, mas, desde então, nunca mais foi interrogado e surgem agora suspeitas de
que a Polícia Judiciária (PJ) poderá ter sido impedida de investigar o
antigo ministro do governo de Cavaco Silva. A notícia surge no Correio da Manhã, que
assevera que contactou a antiga directora do Departamento Central de Investigação
e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida, sobre o facto de o processo de Dias
Loureiro nunca ter sido direccionado para a Polícia Judiciária. A ex-dirigente
do DCIAP não soube – ou não quis – explicar, o que leva o diário a concluir que
a investigação
foi “abafada”. O jornal repara que Cândida Almeida terá
garantido à Polícia Judiciária, desde 2009, que o processo de Dias Loureiro
seria enviado para se proceder à investigação. Contudo, o caso estará parado há seis anos.
A ex-directora do DCIAP terá dito, na altura, que era importante que a PJ se
reforçasse na área de investigação dos crimes económicos, antes de receber o
processo do ex-ministro. Mas, mesmo depois de esse reforço ter acontecido, a PJ
ainda não recebeu o dossier de Dias Loureiro, segundo sustenta o Correio da
Manhã, reparando que a esta força de investigação chegaram os processos de outros arguidos do
caso BPN menos conhecidos. Dias Loureiro foi constituído
arguido no caso BPN em 2009 no âmbito do inquérito a negócios de Porto Rico e
Marrocos.
A D. Cândida de Almeida sempre garantiu que em Portugal não existe corrupção na classe política... Isso porque a muita que existe foi abafada
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